O dia 4 de outubro é dedicado a São Francisco de Assis, um dos santos mais venerados da Igreja Católica, conhecido como o protetor dos animais, do meio ambiente e dos mais pobres. Sua trajetória inspira milhões de fiéis em todo o mundo, que recorrem a ele em orações e simpatias para pedir proteção, cura e paz.
Nascido na cidade italiana de Assis, São Francisco ficou conhecido por servir a Cristo com humildade e renúncia. Segundo a tradição, ele abandonou todos os seus bens materiais para viver em favor dos necessitados. A história conta que, ao ser levado diante do bispo por seu pai, que exigia a devolução de suas posses, Francisco entregou tudo o que tinha, inclusive suas roupas, afirmando: “Sou o arauto do Grande Rei, Jesus Cristo”. A partir desse momento, dedicou-se ao serviço aos leprosos e à reconstrução da capela de São Damião, dando início a uma vida de entrega total à fé.
Entre as práticas mais comuns neste dia, os devotos costumam acender velas brancas, fazer preces pelos animais e realizar simpatias que simbolizam pedidos de proteção, amor e equilíbrio. As orações mais conhecidas incluem o pedido pela cura de um animal doente, pela proteção da casa e pela intercessão do santo em momentos de aflição.
Uma das preces mais tradicionais é a chamada “Oração pela Paz”, atribuída a São Francisco:
“Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; onde houver ofensa, que eu leve o perdão; onde houver discórdia, que eu leve a união; onde houver erro, que eu leve a verdade; onde houver desespero, que eu leve a esperança; onde houver tristeza, que eu leve a alegria; onde houver trevas, que eu leve a luz. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém.”
Além das celebrações religiosas, diversas paróquias no Brasil realizam bênçãos aos animais, simbolizando o cuidado e o amor pregados pelo santo. O exemplo de São Francisco de Assis segue inspirando gerações, reforçando a importância da compaixão, da fraternidade e do respeito à natureza.
Foto: Anaklea / Shutterstock
Fonte: Revista Edicase
