No Dia do Médico, celebrado em 18 de outubro, dados revelam que o Brasil conta com 575.930 médicos ativos, uma proporção de 2,81 profissionais por mil habitantes, a maior já registrada no país. Segundo projeções do Conselho Federal de Medicina (CFM), o número deve chegar a 1,3 milhão até 2035. Com esse crescimento, as demandas por especialidades médicas também estão mudando.
De acordo com um estudo da consultoria Deloitte, as especialidades médicas mais demandadas nos próximos 10 anos incluem geriatria, psiquiatria e oncologia clínica, refletindo o envelhecimento da população e o aumento de condições crônicas. Já as especialidades com menor demanda projetada são radiologia, medicina do trabalho e anatomia patológica, impactadas pelo avanço da tecnologia e da automação.
Especialidades com maior demanda:
1. Geriatria
2. Psiquiatria
3. Oncologia clínica
4. Psiquiatria infantil
5. Medicina da família
Especialidades com menor demanda:
1. Radiologia
2. Radiologia diagnóstica
3. Medicina do trabalho
4. Anatomia patológica
5. Clínica médica
O estudo também apontou que o desenvolvimento tecnológico será a principal força transformadora na medicina nos próximos anos, seguido pela maior expectativa dos pacientes e o foco em prevenção e atenção primária. Outro fator relevante é o aumento do uso de terapias genéticas, nanotecnologia e realidade aumentada nos tratamentos.
A rápida expansão de escolas médicas no Brasil também é um ponto de atenção. O número de faculdades de medicina quintuplicou desde 1990, levantando preocupações quanto à qualidade da formação. O CFM defende a necessidade de garantir que os futuros médicos sejam bem formados para atender às crescentes demandas da população.
