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Dia Mundial da Alimentação: Desafios da seletividade alimentar em autistas e como promover uma nutrição saudável

Por Dentro De Tudo:

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No dia 16 de outubro é celebrado o Dia Mundial da Alimentação, uma data que destaca a importância da alimentação para a qualidade de vida. Para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a alimentação é um desafio, especialmente devido à seletividade alimentar. Esse comportamento, comum entre autistas, está associado a fatores sensoriais e emocionais, e pode afetar o desenvolvimento e bem-estar.

A nutricionista Edione Cordeiro dos Santos, do Censa Betim, destaca que a maioria dos autistas possui restrições alimentares, o que exige um acompanhamento nutricional adequado. Segundo Edione, é fundamental evitar alimentos ultraprocessados, fast food e bebidas açucaradas, que podem causar inflamações e problemas intestinais.

A seletividade alimentar é uma característica marcante em muitos indivíduos com TEA, levando à recusa de vários alimentos. Um estudo revelou que 34,4% das crianças autistas apresentam seletividade alimentar. Para lidar com esse desafio, a terapia alimentar pode ser uma solução eficaz, sempre com a orientação de um nutricionista.

Dicas para promover uma alimentação saudável em autistas:

• Oferecer variedade de alimentos em diferentes formas de preparo (cozido, cru, misturado).

• Introduzir novos alimentos gradualmente, permitindo que a pessoa se familiarize com eles.

• Priorizar frutas, legumes, verduras e alimentos ricos em ômega 3 e fibras.

• Evitar forçar a alimentação, que pode prejudicar a aceitação de novos alimentos.

• Substituir alimentos gordurosos e com excesso de açúcar por opções saudáveis.

Alimentos ricos em ômega 3, como peixes, chia e linhaça, são essenciais para o desenvolvimento cognitivo e podem ajudar a aliviar sintomas como hiperatividade e irritabilidade. A nutricionista reforça que qualquer suplementação deve ser realizada sob orientação médica para garantir a dosagem adequada.

A alimentação saudável desempenha um papel crucial no bem-estar de pessoas com TEA, e o apoio de profissionais especializados é essencial para adaptar as dietas às necessidades individuais.

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