Neste domingo (18), o Brasil marca os 25 anos do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data criada por lei federal em 1973 e que exige ações em todo o país voltadas à prevenção e enfrentamento desse tipo de violência.
A campanha ganhou ainda mais visibilidade a partir de 2022, com a criação do Maio Laranja, mês voltado à conscientização sobre o tema. No entanto, os números seguem alarmantes: entre 2020 e 2024, os casos de violência sexual mais que dobraram, de 29 mil para 57 mil notificações, segundo levantamento da Fundação Abrinq.
Especialistas defendem que o termo “sobrevivente” deve substituir “vítima” ao se referir a quem sofreu esse tipo de crime, para ressaltar o aspecto da superação. Um dos relatos trazidos pela reportagem é de uma jovem que sofreu abusos antes dos 7 anos e só conseguiu reconhecer e relatar o trauma na adolescência. “Agora, tenho o hábito de observar as crianças ao meu redor, em busca de algum sinal. Foi muito ruim ter lidado só, sem entender nada sobre”, conta.
⚠️ Como denunciar:
– Polícia Militar: 190
– SAMU: 192
– Disque Denúncia: 125
– Denúncias virtuais: plataformas especializadas em crimes na internet
O Centro 18 de Maio também oferece acolhimento a crianças e adolescentes entre 3 e 17 anos, inclusive com encaminhamento a abrigos, se necessário.
🔍 Como identificar sinais de abuso sexual?
De acordo com o psicólogo clínico Marlon Santana, entre os principais indícios estão:
Mudança repentina de comportamento Silêncio repentino em crianças antes comunicativas Vergonha do próprio corpo Sexualização precoce em falas, desenhos ou atitudes Interesse incomum por relacionamentos Evitação de determinadas pessoas ou assuntos
O psicólogo reforça que a informação e o acolhimento familiar são fundamentais para proteger as crianças. “Muitas vezes, a criança só entende que foi abusada quando já é adulta, por não compreender o que vivenciou na infância.”
📸 Canticuénticos via BBC
📰 Fonte: g1 DF
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