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Diminuição do trabalho infantil no Brasil, mas Minas ainda lidera o ranking

Por Dentro De Tudo:

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Apesar da diminuição do trabalho infantil no Brasil, Minas Gerais continua liderando o ranking nacional, com quase 214 mil casos registrados. Entre 2022 e 2023, o Estado teve uma redução de quase 10% no número de crianças e adolescentes trabalhando, mas ainda concentra o maior contingente do país. Esse número representa uma queda significativa em relação a 2019, quando eram mais de 282 mil. As estatísticas revelam que, embora o trabalho infantil esteja diminuindo, ele ainda é uma realidade alarmante, especialmente em grandes centros urbanos, como Belo Horizonte, onde meninos vendem balas nas ruas e meninas são contratadas como empregadas domésticas.

O trabalho infantil abrange diversas atividades, como o comércio ambulante e o serviço doméstico, afetando principalmente crianças de famílias em situação de vulnerabilidade econômica. A pobreza é a principal causa do trabalho precoce, mas também contribuem aspectos culturais e a deficiência no sistema educacional. A redução do trabalho infantil pode ser atribuída a políticas públicas de fiscalização e a melhorias nas condições econômicas do país, como a diminuição do desemprego e o aumento da renda das famílias.

Para erradicar o trabalho infantil, especialistas defendem a expansão de políticas sociais, como o ensino integral e o fortalecimento da assistência social. Além disso, é fundamental que a sociedade entenda as consequências do trabalho infantil, que compromete a educação e o futuro das crianças. Denúncias de trabalho infantil podem ser feitas por meio do Disque 100 ou do portal da Auditoria Fiscal do Trabalho.

Fontes: O Tempo, Agência Brasil

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