A chamada dismorfia financeira é um fenômeno psicológico que descreve o desequilíbrio entre a condição financeira real de uma pessoa e o modo como ela gasta ou poupa seu dinheiro. Ela pode se manifestar de duas formas extremas: por meio do consumismo desenfreado, que leva ao endividamento, ou da contenção excessiva, marcada pelo medo de gastar mesmo com despesas básicas.
Especialistas explicam que esses comportamentos geralmente estão ligados a traumas financeiros, experiências de escassez e influência das redes sociais. Pessoas que cresceram em ambientes de instabilidade podem desenvolver medo constante da falta de recursos, enquanto outras se sentem pressionadas a exibir um padrão de vida que não condiz com sua realidade.
Além de impactos financeiros, a dismorfia pode trazer danos emocionais significativos. O endividamento crônico, por exemplo, costuma gerar ansiedade, culpa e sentimento de fracasso. Já a economia excessiva pode comprometer a saúde e a qualidade de vida.
O tratamento passa tanto pelo apoio psicológico quanto por medidas práticas de educação financeira. Reconhecer o problema é o primeiro passo para evitar que o ciclo se repita e comprometa a estabilidade emocional e econômica.
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Fonte: O Tempo
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