A Secretaria de Estado de Saúde divulgou na noite desta quarta-feira (25) o Plano de Contingência para a vacinação contra Covid-19 em Minas Gerais. O documento foi apresentado após o governador Romeu Zema (Novo) dizer que o estado já adquiriu 50 milhões de agulhas e seringas, assim como mais de 700 câmaras frigoríficas que deverão ser utilizadas para o armazenamento das vacinas.
De acordo com o documento, o plano será dividido em três fases: pré-campanha, campanha e pós-campanha.
Nesta pré-campanha, o foco é acompanhar os estudos clínicos e científicos, estruturar o capital humano, equipar a rede de frios, por meio da locação de conteiners para armazenamento dos imunológicos, realizar processos de compras de insumos, além de preparar os municípios para vacinar de maneira que não haja aglomerações.
O documento ainda estabelece que a Atenção Primária à Saúde dos municípios deve mapear o público de risco, bem como estimar o quantitativo de doses para a região.
Serão criados no estado 14 Centros de Referências como forma de dar suporte no processo vacinal.
Durante a fase da campanha, o documento informa que será monitorada a cobertura vacinal e também os supostos efeitos adversos.
O plano ainda prevê o apoio das forças de segurança e aplicação em modelo “drive thru”, fora dos postos de saúde.
Os protocolos de vacinação não foram detalhados no Plano de Contingência porque, segundo o documento, o estado ainda não conhece as especificações da vacina que será aplicada.
Na última fase, pós-campanha, o Plano de Contingência estabelece que o estado deve monitorar a cobertura vacinal, garantindo o controle vacinal; além de continuar o monitoramento dos eventos adversos.