Um exame de DNA feito pela perícia da Polícia Civil em um homem de 48 anos, preso em setembro de 2021 comprovou que ele é o responsável pelo estupro e gravidez da enteada, de 13 anos, ocorrido nos Estados Unidos. O exame foi colhido na prisão, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Os crimes ocorreram em Quincy, no estado de Massachussets, nos EUA. O suspeito, que estava naquele país, tinha voltado para o Brasil e estava escondido em Nova Lima, onde foi descoberto e preso pelos policiais de Betim.
O resultado do exame foi repassado à Embaixada Norte-Americana em Belo Horizonte, em observância à cadeia de custódia. O material foi confrontado com os DNAs da vítima e da criança nascida nos EUA, obtidos pelas autoridades norte-americanas.
Segundo os resultados dos laudos, ficou comprovada a probabilidade do suspeito ser o pai biológico da criança, fruto de um suposto abuso sexual. Os dados foram determinados por “procedimentos validados nos Padrões de Garantia de Qualidade do FBl para Testes de Laboratório de DNA Forense”, segundo descrito no laudo.
A documentação foi recebida pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), de Betim e encaminhada ao Ministério Público de Minas Gerais, que denunciou o suspeito pelo crime de estupro de vulnerável.
O homem responderá ao processo preso e a audiência de instrução e julgamento foram designados para março deste ano.
A prisão do investigado ocorreu depois de um amplo trabalho de cooperação internacional entre forças de segurança e instituições de Justiça, por meio da Deam, em Betim.
A Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos EUA, no Brasil, colaborou com a PCMG e a Polícia Federal/Interpol, como parte da cooperação policial entre autoridades brasileiras e norte-americanas no combate ao crime de exploração sexual de crianças e adolescentes.