Considerada uma das principais causas de sofrimento e perda de qualidade de vida no mundo, a dor crônica atinge mais de 20 milhões de pessoas com idade superior a 50 anos no Brasil. Isso representa cerca de 37% da população nessa faixa etária, segundo dados da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor.
Diferentemente da dor aguda, que surge em resposta a um trauma ou uma inflamação localizada e tem duração limitada, a dor crônica se caracteriza por persistir por mais de três meses. Além disso, ela pode continuar mesmo após a cura da lesão que a causou ou ainda não apresentar uma causa aparente.
O médico fisiatra Carlos Alberto Issa Musse, diretor da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR), explica que “a dor aguda serve como um alerta para que a pessoa tome uma atitude, mas a dor crônica é um problema complexo que exige tratamento específico”. Segundo ele, os recursos terapêuticos disponíveis incluem exercícios, fisioterapia, uso de medicamentos, além de técnicas complementares como acupuntura, eletroterapia e procedimentos como bloqueios e infiltrações.
A importância do diagnóstico e do acompanhamento adequado da dor crônica é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, que muitas vezes enfrentam limitações físicas e emocionais causadas pelo sofrimento constante.
Recentemente, estudos indicam um aumento significativo na procura por tratamentos especializados, como revela o crescimento de 272% nos atendimentos para dor crônica em clínicas da região de São Paulo, durante o ano de 2023.
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