Dor na barriga: quando o sintoma comum pode indicar um problema sério de saúde

Por Dentro De Tudo:

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Todo mundo já sentiu dor na barriga em algum momento da vida. Embora esse desconforto seja muitas vezes associado a situações simples, como gases ou má digestão, ignorar a dor abdominal pode colocar a saúde em risco, especialmente quando o incômodo persiste ou se agrava.

A dor abdominal pode ter múltiplas causas, que variam desde infecções passageiras até quadros graves como inflamações, apendicite e até câncer. Por isso, especialistas recomendam atenção à intensidade, à duração, à localização da dor e à presença de outros sintomas, como febre, vômitos, diarreia, sangue nas fezes ou perda de peso repentina.

O que pode causar dor abdominal?

Veja algumas das causas mais frequentes:

  • Gastrite ou úlcera: provocam dor na parte superior do abdômen, principalmente em jejum ou logo após as refeições.
  • Apendicite: costuma causar dor aguda do lado inferior direito do abdômen e requer atendimento médico urgente.
  • Infecções intestinais (gastroenterites): geralmente vêm acompanhadas de diarreia, febre e náuseas.
  • Síndrome do intestino irritável: causa dor crônica e alterações no funcionamento intestinal; é mais comum em mulheres.
  • Cálculos biliares ou renais: provocam dor intensa em cólica, que pode irradiar para as costas.
  • Endometriose: em mulheres, pode causar dor cíclica relacionada ao ciclo menstrual.
  • Câncer gastrointestinal: em estágios iniciais, pode se manifestar com desconforto leve e sintomas vagos, dificultando o diagnóstico precoce.

Quando buscar atendimento médico?

Segundo profissionais da área de saúde, é fundamental procurar ajuda médica se a dor persistir por mais de 24 horas, piorar com o tempo ou vier acompanhada de sintomas como febre alta, vômitos intensos ou presença de sangue nas fezes ou no vômito.

“Automedicar-se ou simplesmente esperar que a dor passe pode mascarar um problema sério e dificultar o tratamento”, alerta Juliana Andrade, nutricionista formada pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional.

Idosos, crianças e pessoas com doenças digestivas já diagnosticadas devem ter atenção redobrada, pois esses grupos podem apresentar sinais mais sutis mesmo em casos graves.

Cuidados com o corpo

Juliana reforça que manter hábitos saudáveis de alimentação, evitar excessos, beber água e não ignorar sinais persistentes são atitudes essenciais para a prevenção de doenças gastrointestinais. “Dor na barriga não deve ser normalizada. Na dúvida, o melhor é sempre investigar”, finaliza.

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