Você já sentiu seu coração acelerar de repente, notou palpitações, tontura, sensação de quase desmaio ou até mesmo chegou a desmaiar? Esses sinais podem indicar arritmia cardíaca, uma alteração no ritmo do coração que exige atenção.
A médica cardiologista Dra. Bárbara Storino, que realiza atendimentos em Matozinhos e região, explica.
“Arritmia é quando o ritmo do coração — ou seja, a eletricidade cardíaca — sai do seu padrão normal. O coração pode bater mais rápido ou mais devagar, e isso pode acontecer de diversas formas”, explica a especialista.
Segundo a cardiologista, o coração possui um sistema elétrico natural. “A eletricidade cardíaca nasce em uma célula chamada nó sinusal, localizada no átrio direito. A partir daí, ela se propaga por todo o coração, gerando os batimentos. Quando tudo está em equilíbrio, chamamos isso de ritmo sinusal, o ritmo normal do coração.”
Em condições normais, o coração bate entre 50 e 100 vezes por minuto em repouso, dentro do ritmo sinusal. Quando o batimento se origina em outro ponto que não o nó sinusal, surgem as arritmias.
Tipos de arritmias
A médica explica que existem arritmias que aceleram os batimentos cardíacos e, na maioria das vezes, são benignas — ou seja, não trazem risco ao coração.
“Por exemplo, as extrassístoles supraventriculares são batimentos extras que aparecem ocasionalmente e geralmente não causam maiores preocupações”, detalha Dra. Bárbara.
Mas há também arritmias potencialmente graves, como a fibrilação atrial, uma das mais comuns na população, e as arritmias ventriculares de alta intensidade, que podem comprometer a capacidade de contração do coração.
“Em situações graves, o coração chega a ‘parar’ porque não consegue contrair de forma adequada. É nesses casos que vemos a necessidade de um “choque elétrico” — como aparece em filmes — para restabelecer o ritmo”, explica.
Outro grupo importante são as bradiarritmias, quando o coração bate devagar demais. “Elas podem ser perigosas quando o impulso elétrico não atravessa o coração corretamente, como acontece nos bloqueios atrioventriculares. Nessas situações, o paciente pode precisar de um marcapasso, um pequeno aparelho que ajuda a manter o ritmo adequado”, orienta a cardiologista.
Quando procurar ajuda
Sinais como palpitação, falta de ar aos esforços, dor no peito, tontura ou desmaios podem indicar a presença de arritmia e não devem ser ignorados.
“Se você tem esses sintomas, procure uma avaliação médica. Um eletrocardiograma ou outros exames podem identificar o tipo de arritmia e indicar se há necessidade de tratamento”, reforça Dra. Bárbara Storino.
Onde se consultar
Clínica Bom Jesus – Matozinhos (MG)
Dra. Bárbara Storino – Médica Cardiologista
CRM 82300 | RQE 62900
📍 Rua Oito de Dezembro, 149 – Centro, Matozinhos (MG)
📞 Telefone: (31) 3712-1551
📧 E-mail: [email protected]
📸 Instagram: @babistorino



















