O educador físico e empresário matozinhense Josué Dionísio, de 36 anos, recebeu oficialmente a faixa preta de Jiu-Jitsu após uma década de treinamento contínuo, disciplina e participação ativa na modalidade. O reconhecimento foi concedido em cerimônia realizada pela Federação Mineira de Jiu-Jitsu, órgão responsável pela regulamentação do esporte no estado.
A graduação foi entregue por seu sensei Juliermy Gonçalves, representante da equipe Felix Jiu-Jitsu, fundada pelo mestre José Felix. Josué é CEO da academia Felix Jiu-Jitsu no bairro Bom Jesus II e atua como comerciante em Matozinhos há mais de 15 anos.
Casado e pai de dois filhos, Josué tem se destacado não apenas dentro do tatame, mas também por seu trabalho social. Ele é palestrante e defensor do Jiu-Jitsu como ferramenta de transformação para crianças, jovens e adultos, além de atuar diretamente em ações de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade e promover a defesa pessoal para mulheres — uma causa que ele afirma tratar com prioridade diante do cenário de violência de gênero no país.
Ao comentar a conquista, Josué afirmou que a faixa preta simboliza “responsabilidade e compromisso”, e não um ponto final. “É uma jornada longa, que exige constância quando muitos desistem, foco quando a mente tenta parar e humildade para seguir sendo aluno, mesmo quando nos tornamos professores”, disse.
Ele também destacou a importância da família, especialmente da esposa, Gesilene, e de todos que contribuíram para sua formação. “O Jiu-Jitsu me ensinou que as maiores batalhas não acontecem no tatame, mas dentro de nós. Cair faz parte, mas levantar é escolha — e eu escolhi levantar todos os dias”, declarou.
Com a faixa preta, Josué inicia uma nova fase na carreira, reafirmando o propósito de seguir formando atletas e cidadãos. “A faixa preta não representa chegada, mas missão. Continuarei trabalhando para formar pessoas melhores para a vida”, afirmou.
A equipe Felix Jiu-Jitsu é uma das mais tradicionais da região e tem se consolidado como referência no treinamento de atletas e no trabalho social voltado à comunidade matozinhense.
