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Emboscada na RMBH: Advogada é assassinada por ajudar mulher a fugir do país

Por Dentro De Tudo:

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A Polícia Civil concluiu as investigações sobre a emboscada que resultou na morte de um casal em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O crime ocorreu em abril deste ano e foi capturado por câmeras de segurança.

As vítimas foram a advogada Carla Cristina Santos Silva, de 54 anos, e seu cliente Jonatas Rafael Candeia, de 32, com quem ela mantinha um relacionamento. Ambos voltavam de um baile funk quando foram surpreendidos pelos atiradores.

Segundo a polícia, Carla foi assassinada porque ajudou uma amiga, vítima de violência doméstica, a fugir do Brasil. O delegado Ítalo Fernandes de Almeida explicou que a advogada se tornou confidente da mulher agredida e, por bondade, a auxiliou a deixar o país, o que provocou a ira do agressor, que a considerou inimiga e buscou sua morte.

Inicialmente, suspeitava-se que o crime fosse motivado por vingança, mas essa hipótese foi descartada pela polícia. O mandante da emboscada foi preso um mês após o crime, embora por outra infração. O inquérito ainda está em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso.

Relembre o Caso

Na manhã de 13 de abril de 2024, a advogada e Jonatas foram assassinados a tiros no bairro Parque Maracanã, em Contagem. Eles estavam no banco de trás de um carro de aplicativo, acompanhados pelo motorista e dois adolescentes, de 16 e 17 anos. O adolescente mais novo ficou ferido e foi levado ao hospital.

O motorista relatou à Polícia Militar que percebeu estar sendo seguido por um carro, que desapareceu ao passar por uma viatura policial, mas reapareceu no destino da corrida, onde ocorreram os disparos. Jonatas, casado há sete anos com outra mulher e foragido da Justiça, mantinha uma relação extraconjugal com a advogada.

Familiares da advogada afirmaram que ela assumiu um processo criminal envolvendo Jonatas e colocou a culpa em um primo dele, que teria jurado vingança. No entanto, com o avanço das investigações, essa hipótese foi descartada pela Polícia Civil.

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