A personagem virtual Camila Santini, criada pelo Grupo Gatti, é a mais nova influenciadora digital do Brasil e promete revolucionar o mercado publicitário. Apesar de parecer uma influenciadora convencional, Camila é uma criação de inteligência artificial (IA) e representa uma estratégia de marketing inovadora.
Produção de alto custo
Para criar Camila, a empresa investiu cerca de R$ 1 milhão ao longo de oito meses. A equipe envolveu 12 profissionais que usaram cerca de 25 ferramentas de IA para criar e refinar detalhes como cabelo, pele e ambientação das imagens. Cada foto demanda três a quatro dias de produção para garantir realismo, incluindo efeitos de luz e qualidade digna de um iPhone de última geração.
Por que IA?
Segundo Wemerson Gatti, fundador do Grupo Gatti, a ideia surgiu para atender marcas que buscam mais segurança em suas campanhas. “Com influenciadores reais, há riscos associados à imagem. Com IA, controlamos toda a vida dela, reduzindo chances de imprevistos”, explica. Além disso, associar-se a uma figura criada com tecnologia reforça a modernidade da marca.
Mercado e futuro
Camila estreou oficialmente nesta semana e já tem seu primeiro contrato no valor de R$ 200 mil por seis meses de conteúdo. Ela soma cerca de 12 mil seguidores no Instagram, conquistados inicialmente com tráfego pago. O objetivo agora é crescer de forma orgânica e atrair marcas renomadas.
IA e influência digital
Camila segue uma tendência crescente no mercado de influenciadores virtuais. Outras personagens, como a espanhola Aitana Lopez, já são casos de sucesso. Com 340 mil seguidores no Instagram, Aitana fatura cerca de R$ 50 mil por mês.
A criação de influenciadoras virtuais como Camila Santini reflete os avanços da tecnologia no marketing e destaca o potencial da IA em transformar a maneira como as marcas se conectam com seus públicos.
