fbpx
quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Contato

‘Empresário’ mineiro que distribuía fuzis a criminosos do Rio é preso pela PF

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

Uma empresa de móveis localizada no bairro Calafate, na região Oeste de Belo Horizonte, era usada como fachada para disfarçar a fabricação e distribuição de fuzis para facções e milícias do Rio de Janeiro. O empreendimento foi alvo de buscas na última quarta-feira (11 de outubro), quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação War Dogs. Três pessoas presas e também foi apreendida uma Lamborghini avaliada em mais de R$ 1 milhão. 

O nome da operação faz referência ao filme norte-americano de 2016 Cães de Guerra, que trata sobre o tráfico internacional de armas de fogo. De acordo com a PF, o criminoso de Minas Gerais seria “um dos maiores fabricantes de armas do Brasil” e, por isso, o nome do filme de ação foi escolhido. 

Ao todo, ainda conforme a corporação, no dia foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão tanto em Minas Gerais como no Paraná, estado onde ficaria uma “filial” da empresa de móveis que era usada para a montagem e distribuição dos armamentos pesados. A ação foi um desdobramento da operação que, no dia anterior, apreendeu 47 fuzis em uma mansão na Barra da Tijuca, no Rio. 

Depois do encontro do arsenal, a PF entrou na Justiça com o pedido para o cumprimentos das buscas e, também, pelo sequestro dos bens dos três homens presos que foi apontado como o “principal alvo da operação”. 

“Em um dos locais, onde aparentemente funcionava uma fábrica de móveis, os policiais federais encontraram materiais, maquinários e caderno de anotações com manual de instruções que indicam que o grupo criminoso realiza a fabricação e montagem de fuzis no estado de Minas Gerais. Os indícios apontam que o armamento é posteriormente enviado ao Rio de Janeiro, onde é comercializado e distribuído para as facções criminosas que atuam nas comunidades do estado”, detalhou a corporação. 

Em sua rede social, o ministro da Justiça, Flávio Dino, divulgou um vídeo em que parte do arsenal encontrado aparece em caixas. “Neste ano, no Rio de Janeiro, houve apreensão de milhares de armas ilegais. Também foram apreendidos bens e ocorreram prisões”, disse o ministro.

Fonte: O TEMPO.

Encontre uma reportagem

Aprimoramos sua experiência de navegação em nosso site por meio do uso de cookies e outras tecnologias, em conformidade com a Política de Privacidade.