domingo, 5 de maio de 2024

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Empresário que dirigia Porsche é indiciado por homicídio doloso; passageiro morreu em acidente ocorrido em 2023

Por Dentro De Tudo:

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou o empresário Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti, de 32 anos, por homicídio doloso, embriaguez ao volante e falta de habilitação. Em dezembro de 2023, ele dirigia um carro de luxo, da marca Porsche, e provocou um acidente que matou seu amigo e passageiro do veículo, Cayke Pelegrino Tavares, de 32 anos. 

As investigações comprovaram que Rodrigo dirigia a 250 km/h na Avenida Barão Homem de Melo, cujo limite de velocidade é 60 km/h. O empresário também estava sem a carteira de habilitação desde 2012. Ela já tinha sido flagrado dirigindo sem habilitação por outras quatro vezes

“Em todo tempo que trabalho nessa divisão, nunca vi alguém com a audácia de dirigir a 200 km/h. Um cidadão jovem e com posses que acha que pode fazer tudo, que não vai ser punido e que está acima da lei. Estamos aqui pra demonstrar o contrário”, afirmou Rodrigo Fagundes, delegado da Divisão Especial de Prevenção e Investigação a Crime de Trânsito. 

Delegado Rodrigo Fagundes — Foto: Reprodução/TV Globo

Delegado Rodrigo Fagundes — Foto: Reprodução/TV Globo 

Câmera de segurança registra momento do acidente com Porsche 

O empresário passou cerca de quatro horas no Clube Chalezinho, boate da Região Oeste de Belo Horizonte. Na comanda de Rodrigo havia várias cervejas e drinks. A Polícia Civil apurou imagens que mostram que ele também comprou uma outra garrafa de bebida antes de entrar no carro. 

Na época, Rodrigo foi preso em flagrante e, em uma audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão e a converteu para preventiva. No entanto, a defesa do réu entrou com recurso de habeas corpus pedindo para que o empresário cumprisse penas alternativas. 

A Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) afirmou que o empresário cumpre medida cautelar com tornozeleira eletrônica desde 29 de dezembro de 2023. 

De acordo com a Polícia Civil, somadas, as penas podem chegar até 24 anos de cadeia. Um novo pedido de prisão será feito à Justiça. 

A defesa de Rodrigo Chiatti afirmou que não teve acesso ao requerimento de prisão preventiva.

Fonte: Globo Minas.

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