A endometriose afeta até 10% das mulheres em idade reprodutiva e vai muito além de cólicas menstruais intensas. Trata-se do crescimento do tecido que reveste o útero (endométrio) fora dele, atingindo órgãos como ovários, intestino e bexiga. A condição pode causar dores incapacitantes, infertilidade e prejuízos significativos na rotina e saúde emocional.
A doença se apresenta em três formas: superficial, ovariana (com cistos de sangue) e infiltrativa profunda, a mais severa. A dor tem origem inflamatória e pode ser agravada por aderências entre órgãos e por alterações no sistema nervoso que amplificam o sofrimento.
Estima-se que a endometriose seja responsável por cerca de 20% dos casos de infertilidade feminina. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental. Exames como ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética são importantes aliados na identificação da doença.
O tratamento envolve acompanhamento multidisciplinar com ginecologista, fisioterapeuta, nutricionista e psicólogo. Além do uso de medicamentos, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia podem ser necessárias para alívio dos sintomas e melhora da fertilidade.
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📰 Fonte: SeteLagoas.com.br | Coluna Dra. Priscilla Rossi
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