Uma profissional de enfermagem foi condenada a 28 anos de prisão por homicídio qualificado, acusada de matar um colega de trabalho com quem mantinha um relacionamento extraconjugal. O crime aconteceu em 2017, dentro de um hospital infantil no Centro de Fortaleza, onde a vítima foi encontrada morta com uma seringa no braço.
Inicialmente tratado como suicídio, o caso foi reaberto após a perícia identificar substâncias no corpo da vítima incompatíveis com essa hipótese. Investigações apontaram a presença de cloreto de potássio e midazolam — substâncias utilizadas em sedação e execuções — e revelaram que o cenário da morte havia sido manipulado. Imagens de câmeras de segurança mostraram a vítima entrando na sala junto com a acusada, que foi a única a sair. Apenas ela tinha acesso ao local e aos medicamentos.
O motivo do crime teria sido a tentativa de ocultar a paternidade de uma gravidez que colocaria em risco seu casamento. O registro profissional da condenada foi cassado por 30 anos após processo ético.
A defesa tentou reverter a decisão, mas o Tribunal de Justiça manteve a condenação.
Crédito da foto: Reprodução / Metrópoles
Fonte: Metrópoles
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