O Brasil está enfrentando o maior surto de febre oropouche da história, com 7,5 mil casos confirmados em 21 estados até o final de julho de 2024. A doença, anteriormente endêmica da Amazônia, agora se espalhou por todo o país.
Novas complicações incluem os primeiros óbitos relacionados à oropouche e casos de transmissão mãe-filho, com investigações em curso sobre morte fetal e malformações congênitas, como microcefalia.
A doença é transmitida pelo maruim, um inseto cuja picada é dolorosa e que se reproduz em matéria orgânica em decomposição. Devido ao seu tamanho, métodos tradicionais de prevenção, como repelentes e mosquiteiros, são pouco eficazes.
Além disso, o pernilongo pode ser um vetor secundário, especialmente em áreas urbanas.