Em janeiro de 2004, quatro funcionários do Ministério do Trabalho estavam a caminho de uma fiscalização em propriedades rurais da cidade de Unaí, na Região Noroeste de Minas Gerais, quando foram alvos de uma emboscada. Os três auditores fiscais Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares, Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira foram assassinados. Os profissionais iriam apurar denúncias de trabalho escravo contra poderosos fazendeiros da região.
O caso foi tema do Linha Direta desta quinta-feira (6).
O que aconteceu?
O crime conhecido como a Chacina de Unaí aconteceu em 28 de janeiro de 2004, quando auditores fiscais do trabalho, que investigavam denúncias de trabalho escravo, e o motorista que os acompanhava, foram assassinados em uma emboscada.
Quem são as vítimas?
As vítimas foram:
• Erastóstenes de Almeida Gonçalves (auditor fiscal)
• João Batista Soares (auditor fiscal)
• Nelson José da Silva (auditor fiscal)
• Ailton Pereira de Oliveira (motorista)Quem são os mandantes do crime?
Os irmãos Antério Mânica, ex-prefeito de Unaí, e Norberto Mânica foram condenados como os mandantes do crime. Antério está preso em Unaí, condenado a 89 anos de prisão. Norberto segue foragido.
Outros condenados por participação nos assassinatos incluem:
• Hugo Alves Pimenta
• José Alberto de Castro
• Rogério Alan Rocha
• Erinaldo Silva
• William Gomes de MirandaInicialmente, o processo tinha nove réus, mas Francisco Elder Pinheiro, acusado de ter contratado os matadores, morreu. Humberto Ribeiro dos Santos teve a pena prescrita e não foi a júri.
Linha Direta reavivou a memória desse trágico episódio, sublinhando a luta contínua por justiça pelas vítimas e seus familiares.
Fonte: Globo minas.
