Esclerose múltipla atinge mais mulheres jovens e desafia diagnóstico precoce

Por Dentro De Tudo:

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Visão embaçada, formigamento no corpo, perda de força muscular e desequilíbrio podem ser sinais iniciais da esclerose múltipla, doença autoimune que afeta o sistema nervoso central. A condição ocorre quando o sistema imunológico ataca a mielina, substância que protege os neurônios, comprometendo a transmissão dos impulsos nervosos.

A esclerose múltipla pode se manifestar de duas formas: com surtos intercalados por períodos de estabilidade ou com piora progressiva desde o início. O diagnóstico é complexo, pois não há um exame específico. É necessário avaliar sintomas, histórico clínico, exames de imagem e descartar outras doenças.

A enfermidade afeta mais frequentemente mulheres entre 20 e 40 anos, possivelmente por fatores hormonais e genéticos. O sistema imunológico mais ativo em pessoas jovens também pode estar relacionado. Ainda que fatores como sexo e idade não possam ser modificados, práticas como manter uma vida ativa e evitar o tabagismo são formas de reduzir riscos.

Apesar de não ter cura, há tratamentos disponíveis no SUS que ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida, com medicamentos de alta eficácia em uso atualmente. A conscientização e o diagnóstico precoce são fundamentais para o sucesso do tratamento.

Foto: Pixel-Shot / Shutterstock

Fonte: Jornal O Tempo

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