Para quem já está com a cabeça em 2021, a definição de metas e planejamento para atingi-las é fundamental para começar o ano novo pronto para colocar as ideias em prática. Uma pesquisa recente do Google apontou que “começar a estudar” é o segundo principal plano dos brasileiros para o próximo ano, com 19% da população desejando aprender algo.
Para quem faz parte desse grupo, o planejamento financeiro não pode ficar de fora e é peça fundamental para garantir, não apenas o ingresso, mas a continuidade do curso do aluno, do primeiro ou último dia de aula. Ainda assim, muitos se esquecem de levar as finanças em consideração e, com o impacto da pandemia nas rendas familiares, esse ponto pode atrapalhar a realização dessa meta de ano novo.
Para ajudar quem está programando estudar em 2021, Silva compartilhou cinco dicas para dar os primeiros passos e estabelecer uma rotina saudável com o bolso, considerando os objetivos acadêmicos de cada estudante.
1. Cada centavo conta
Planejamento financeiro não é uma missão fácil e requer disciplina. Começar pode ser a parte mais desafiadora e, nessa fase, todo valor guardado conta. Para ajudar nesse comecinho, defina quais são seus objetivos, como juntar dinheiro para inscrições, matrículas, mensalidades – saber o valor do curso e a instituição que você deseja é um bom ponto de partida para fazer o planejamento financeiro do ano.
2. Prioridades definidas
Pesquise bastante e anote seus gastos mensais, tanto os fixos, como aluguel, energia e gás, quanto os custos variáveis, como lazer. É interessante iniciar esse exercício pelo orçamento familiar para saber se algum gasto é compartilhado, por exemplo. Planilhe todos os valores e, com isso em mãos, você poderá definir se precisa apenas redirecionar seu dinheiro ou se precisará economizar, além de ter clareza e controle das suas finanças.
Se a grana está curta, um bom caminho é economizar nos gastos variáveis: cozinhar e assistir a um filme em casa podem ser boas alternativas para os pedidos de comidas e cinema, por exemplo – pelo menos até ter uma boa reserva de emergência. Especialistas em planejamento financeiro defendem que essa quantia deve ser equivalente a seis meses dos seus gastos fixos, garantindo certa tranquilidade financeira caso algum imprevisto aconteça.
3. Curso é mais do que o valor
Na hora de escolher o curso e faculdade, existem diversos fatores: valor da mensalidade, distância, empregabilidade. Um erro comum é escolher um curso pelo custo, optando por instituições pouco conhecidas, mas com uma mensalidade mais barata. Como graduação é um investimento de longo prazo, e o curso e instituição podem definir o sucesso da sua carreira, vale escolher o curso que realmente gosta ou uma universidade de qualidade. Caso o valor não caiba no bolso, busque alternativas, como financiamento sem juros para estudante, e que possibilitam o acesso às instituições bem avaliadas e que vão incrementar seu portfólio pessoal, ampliando as oportunidades profissionais.
4. Gastos extras
Calculado o valor das mensalidades e gastos fixos para estudar, é hora de considerar os custos extras: comprar livros do curso ou complementares, fazer cópia de textos da faculdade. Em direito, por exemplo, os alunos têm que comprar diversos livros da área ao longo do curso e, se os gastos não estiverem no radar, podem pegar o aluno despreparado. Muitos estudantes se concentram financeiramente em pagar a mensalidade cheia e não conseguem arcar com esses materiais extras – para evitar isso, pagar meia mensalidade no financiamento pode ser uma opção, dando folga ao orçamento para eventuais gastos.
5. Foco, sempre
Como apontado na primeira dica, ter disciplina é essencial para um planejamento financeiro de sucesso. Por isso, ter e manter o foco é fundamental. Saiba seu objetivo e relembre sempre porque você quer chegar lá: estudar ou trabalhar em uma determinada área é um sonho? Esse curso pode mudar e impulsionar sua carreira? Sempre que se cansar do planejamento ou da necessidade de economizar, lembre-se do motivo que fez você começar.