Após decisão do Supremo Tribunal Federal, um ex-presidente da República deixou um presídio estadual no Nordeste para cumprir prisão domiciliar. A medida foi concedida com base em alegações de problemas graves de saúde, como Parkinson e apneia do sono, e recebeu aval da Procuradoria-Geral da República.
O político havia sido preso no aeroporto local, quando tentava embarcar para Brasília, sob condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A pena é de oito anos e dez meses, relacionada a irregularidades em contratos com uma empresa ligada à estatal do setor de combustíveis.
A saída do presídio ocorreu na noite de quinta-feira (1º), com uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, apreensão de passaporte e restrições de visitação. A defesa afirma que ele buscava se entregar voluntariamente. Apesar disso, durante a audiência de custódia, o ex-presidente negou possuir qualquer problema de saúde. A Justiça determinou a apresentação de novos laudos médicos.
A condenação havia sido mantida pela maioria do plenário do STF dias antes da transferência, rejeitando novo recurso da defesa.
Foto: Ton Molina/Folhapress | Fonte: O Tempo