O governo federal deu um passo inovador na luta contra as arboviroses com a inauguração da maior biofábrica de mosquitos do mundo. A unidade vai produzir mosquitos geneticamente modificados infectados com a bactéria Wolbachia, capazes de interromper a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya.
A técnica, já adotada com sucesso em países como a Austrália, consiste na liberação de mosquitos que, ao se reproduzirem, disseminam a Wolbachia. A bactéria é inofensiva aos humanos, mas impede que os vírus se multipliquem dentro dos insetos. Com isso, ao longo do tempo, a população de mosquitos deixa de transmitir as doenças.
Segundo especialistas, a estratégia é sustentável, não oferece risco à saúde humana nem ao meio ambiente e representa uma alternativa mais segura ao uso de pesticidas. A expectativa é que a medida tenha impacto direto na redução da sobrecarga no sistema público de saúde, especialmente em regiões mais vulneráveis.
Além de contar com apoio internacional, a iniciativa coloca o Brasil em destaque no combate às epidemias sazonais, e reforça o papel da ciência e da inovação na promoção da saúde pública.
📸 Foto: I.A/Sora
📰 Fonte: FDR – Reportagem de Lila Cunha
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