Um homem foi preso após atuar por mais de um ano como médico em um hospital no interior de São Paulo, mesmo sem ter formação em medicina. Durante o período em que exerceu ilegalmente a profissão, ele usou nome, CRM e documentos de um médico verdadeiro, com quem teve contato durante um estágio. Para sustentar a farsa, chegou a forjar identidade com sua foto e os dados do profissional legítimo.
Além de atender pacientes, prescrever medicamentos e indicar tratamentos, ele assinou mais de 200 declarações de óbito. O caso veio à tona após denúncias de pacientes e familiares.
O homem responde criminalmente por falsidade ideológica e homicídio com dolo eventual, sendo acusado de causar a morte de duas pacientes por negligência. Ele está preso e será julgado.
Antes de ser capturado, forjou a própria morte com atestado falso e documentos adulterados de cemitério, tentando enganar a Justiça para escapar do julgamento. As autoridades agora investigam se outras pessoas participaram do esquema, incluindo a possível colaboração de agentes públicos.
Foto: Reprodução
Fonte: g1/Fantástico
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