O desabastecimento de água em Confins tem causado indignação entre os moradores e lideranças locais, que cobram soluções urgentes da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e do Governo do Estado. O presidente da Câmara Municipal de Confins, Charles Oliveira, expressou sua insatisfação e destacou a fragilidade da infraestrutura de abastecimento da cidade, que depende de uma única bomba frequentemente sujeita a falhas.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Charles denunciou a falta de compromisso da Copasa com a cidade e relembrou que a instalação de um gerador na bomba e a construção de reservatórios já foram discutidas em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), audiências públicas e através de diversos requerimentos. No entanto, segundo ele, as reivindicações continuam sem respostas efetivas.
“Enquanto as cidades padecem com a falta d’água, o governador Romeu Zema propõe a criação de pedágios em nossas rodovias”, criticou Oliveira. O parlamentar ressaltou ainda que a situação impacta diretamente o funcionamento de escolas, unidades de saúde, comércios e empresas, além de prejudicar idosos, crianças e pessoas acamadas.
Diante da crise, segundo o Presidente da Câmara, a Copasa anunciou a disponibilização de quatro caminhões-pipa para abastecimento emergencial de hospitais, creches e residências de pacientes em estado crítico. O fornecimento será realizado mediante o preenchimento de um formulário presencial.
Apesar da medida paliativa, Oliveira reforçou que apenas investimentos estruturais garantirão uma solução definitiva. Ele classificou como “inadmissível” o fato de um município inteiro depender de uma única bomba para garantir o fornecimento de água.
A Câmara Municipal de Confins afirmou que continuará cobrando as autoridades competentes para que a população não permaneça refém da precariedade no abastecimento de água.
O Por Dentro de Tudo solicitou resposta da Copasa, e aguarda o retorno para publicação.
