A proposta de permitir que supermercados vendam medicamentos isentos de prescrição voltou a gerar polêmica entre setores do comércio e da saúde. O projeto de lei em tramitação no Congresso pretende autorizar a comercialização desses produtos desde que haja orientação farmacêutica, seja presencial ou remota.
O setor supermercadista defende a medida como uma forma de ampliar o acesso à saúde, aumentar a conveniência e criar empregos. Já representantes de farmácias alertam para possíveis prejuízos econômicos e riscos à saúde pública, especialmente em áreas onde esses estabelecimentos são a única opção de orientação profissional.
Entidades contrárias ao projeto argumentam que a automedicação pode se intensificar e causar sérias complicações, especialmente entre idosos e pessoas de baixa renda. Por outro lado, os defensores destacam que todos os critérios sanitários seriam mantidos, com fiscalização da Vigilância Sanitária e proibição de produtos sem registro na Anvisa.
📸 Foto: Fred Magno / O Tempo
📝 Fonte: Jornal O Tempo
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