A indústria italiana Fassa Bortolo, fabricante de insumos para a construção civil, assinou nesta quarta-feira (2), um protocolo de intenções com o Governo de Minas Gerais para instalação da fábrica de argamassa, indutos e massas colantes em Matozinhos.
A instalação tem previsão de investimento total de R$ 145 milhões e pode gerar pelo menos 75 empregos diretos. Os aportes já estão em fase bastante avançada. As obras tiveram início em outubro de 2019 e o término está previsto para março de 2021.
A companhia, que tem 300 anos de história, possui 16 centros de produção na Itália, um centro de produção em Portugal, três filiais comerciais na Itália, três na Suíça, uma na Espanha, uma na França e uma na Grã Bretanha. Ao todo, são cerca de 1,3 mil colaboradores.
“Apesar da pandemia e da crise econômica enfrentada, a Fassa Bortolo não parou. Fui pessoalmente na planta e vi de perto o empenho da empresa e os empregos gerados. O nosso trabalho tem surtido efeitos positivos. Vamos seguir auxiliando quem gera emprego e renda. Tenho certeza que em breve estaremos inaugurando a fábrica”, reforçou o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.
De acordo com a multinacional, a expectativa é de que a operação no Brasil, a partir de Minas Gerais, seja o marco do início das atividades na América Latina. A unidade da Fassa, em Matozinhos, será a primeira instalada fora da Europa.
Crescimento
Segundo o Governo de Minas, a intenção da indústria italiana é ajudar na retomada do segmento de construção no Brasil no período pós-pandemia. Apesar do impacto no segmento nos primeiros meses da crise epidemiológica, o mercado registrou expansão nos meses seguintes, com expectativa de crescimento contínuo nos próximos anos.
O gerente de startup da Fassa Bortolo, Ivan Aliberti, comemora o cenário favorável para a instalação da indústria: “Tivemos todo apoio do Governo do Estado. Estamos otimistas em relação às perspectivas do mercado brasileiro e latino-americano. Esse é um projeto inicial que poderá ter outros desdobramentos a médio e longo prazos. O segmento em que atuamos é um dos poucos mercados que não tiveram queda expressiva com a pandemia”.