O calendário de feriados nacionais de 2026 será mais favorável do que o de 2025, trazendo mais oportunidades de descanso prolongado. Dos 11 feriados previstos, oito cairão em dias úteis que permitem emendas com fins de semana, ampliando as folgas para até três ou quatro dias.
Apesar das possibilidades, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não obriga os empregadores a conceder emendas. Trabalhadores em regime de escala, como no 6×1, podem não ter direito automático a esses períodos prolongados. Além disso, datas como Carnaval, Quarta-Feira de Cinzas, Corpus Christi e as vésperas de Natal e Ano Novo seguem como pontos facultativos, ficando a critério do empregador a liberação.
O ano começa com a Confraternização Universal em 1º de janeiro, que cairá em uma quinta-feira. Se houver liberação na sexta-feira, os trabalhadores poderão aproveitar quatro dias de descanso, de 1º a 4 de janeiro. Já a Sexta-Feira Santa, em 3 de abril, permitirá três dias de pausa consecutiva, incluindo o Domingo de Páscoa.
Outros destaques do calendário incluem o feriado de Tiradentes, em 21 de abril, que cairá em uma terça-feira e poderá render até quatro dias de folga caso o dia 20 seja liberado. O Dia do Trabalho, em 1º de maio, também será em uma sexta-feira, garantindo três dias de descanso.
Em setembro, outubro e novembro, feriados como a Independência do Brasil (7/9), Dia de Nossa Senhora Aparecida (12/10) e Finados (2/11) cairão em segundas-feiras, assegurando três dias de descanso para quem já não trabalha aos fins de semana. Além disso, o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, e o Natal, em 25 de dezembro, ocorrerão em sextas-feiras, com possibilidade de emendas ainda maiores no caso do Natal, já que a véspera é ponto facultativo.
Por outro lado, duas datas não permitirão prolongamentos: o Domingo de Páscoa, em 5 de abril, e a Proclamação da República, em 15 de novembro, que também cairá em um domingo.
Com esse cenário, 2026 se apresenta como um ano mais favorável para os trabalhadores que buscam momentos de descanso e lazer, embora a efetiva concessão de emendas dependa de acordos entre empregadores e empregados, sempre dentro do que prevê a legislação trabalhista.
Fonte: Portal Contábeis
