Com 2022 chegando ao fim, essa pode ser uma boa hora para colocar a casa em ordem e traçar metas para o novo ciclo. E esse planejamento pode levar em conta temas ligados a investimentos e seguro de vida. Antes de colocar os pés em 2023, é bom analisar melhor onde vai aplicar o seu dinheiro. Afinal, ter um bom rendimento é o sonho de muita gente, seja para fazer uma viagem de férias, adquirir algum bem ou, até mesmo, preparar-se para a aposentadoria.
Você sabe como começar a investir? O mês de janeiro já começa com contas extras a serem pagas, como IPTU e IPVA. Além disso, há outros gastos que podem ser incluídos, como viagens de férias, lazer e matrícula escolar. “Para enxergar melhor os gastos e o que vai poder investir, é melhor a pessoa fazer uma planilha com tudo que precisa pagar até o final do ano e fazer projeções para os primeiros meses de 2023”, afirma Carolina Ramos, diretora superintendente da Unicred Central Multirregional (UCM).
Agindo dessa forma, fica muito mais fácil ter noção de quanto precisa ter para pagar tudo e não gastar mais do que deveria. “É bom que as pessoas pensem sua vida financeira como se fosse uma empresa, que precisa saber todos os gastos e todas as receitas que possui mensalmente”, comenta Carolina.
No caso de a pessoa optar por um seguro de vida, é preciso levar em conta que o objetivo é a proteção econômica e financeira do segurado e de sua família. “Com o seguro, é possível manter o padrão de vida, mesmo nas horas mais difíceis, já que garante indenização ao beneficiário em caso de falecimento do segurado”, afirma.
Os investimentos, segundo ela, devem ser tratados como gastos obrigatórios. “A dica é: separe uma quantia para investir logo no início do ano e faça isso todos os meses em sequência. Na hora de pagar os boletos mensais, coloque o do investimento para que você se obrigue a aplicar o dinheiro”.
É possível investir em bons produtos e seguros com valores baixos e dentro do orçamento financeiro de cada um. Se a pessoa estiver preocupada com os gastos de início de ano e não sabe como vai ser os meses seguintes, encontrar um rendimento extra para complementar a renda pode ser uma opção. E, na hora de escolher os investimentos, há opções bem mais variadas do que caderneta de poupança ou bolsa de valores.
“Para quem está começando, há alguns investimentos em fundo de renda fixa que são mais conservadores. Com o tempo, a pessoa pode ficar mais segura e pode evoluir nas suas escolhas de fundo, se quiser arriscar um pouco mais”, afirma Carolina Ramos.
Para ela, o Certificado de Depósito Bancário (CDB) e o Recibo de Depósito Bancário (RDB) são dois investimentos interessantes para novos investidores, pois são títulos simples e muito comuns nas instituições financeiras. Existem três tipos distintos, quanto às suas taxas de rentabilidade: os prefixados, os pós-fixados e os mistos.
Assim como os demais investimentos, a Letra de Câmbio também é um investimento de renda fixa. Nesse caso, porém, são as financeiras que emitem esses títulos. O Tesouro Direto, ao contrário dos anteriores, é um título público que tem a finalidade de financiar os investimentos do governo federal em educação, infraestrutura, saúde, entre outros.