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Fiocruz detecta subvariante mais transmissível no país

Por Dentro De Tudo:

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Uma subvariante ainda mais contagiosa da Ômicron foi identificada no Brasil, pela primeira vez, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original BA.1 e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas contra a COVID-19, de acordo com estudos realizados em outros países. A informação foi divulgada ontem.
Dados sobre a nova variante estão no último relatório da Rede Genômica, que congrega os laboratórios da Fiocruz que fazem sequenciamento genético. A BA.2 foi encontrada entre 3.739 amostras do vírus recolhidas no período entre 14 e 27 de janeiro. Segundo o documento da Fiocruz, a variante Ômicron correspondeu a 95,9% dos genomas sequenciados em janeiro de 2022 no Brasil e foi encontrada em todas as regiões do país. Em dezembro, a taxa era de 39,4%.
O Brasil vive uma nova onda de infecções pela COVID-19. O país registrou ontem 1.074 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 631.069 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 732 – a maior registrada desde 23 de agosto do ano passado (quando estava em 766). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de 160%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.
O país voltou a ter registro de mais de mil mortos por COVID-19 em um só dia, na quinta-feira, pela primeira vez desde 19 de agosto do ano passado (quando foram 1.030). É o maior número na série desde 17 e agosto, quando tivemos 1.137 vítimas registradas em 24 horas. Segundo o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal contra a doença no país está em 91,9% para brasileiros acima de 12 anos com a primeira dose, e 85,6% já apresentam o esquema vacinal completo.
O país também registrou 219.298 novos casos conhecidos de COVID-19 em 24 horas, chegando ao total de 26.319.033 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 182.696. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de 30%, indicando tendência de alta nos casos da doença. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
 

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