O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) revelou, nesta sexta-feira (8), os resultados de uma fiscalização em unidades de saúde de 73 municípios mineiros, abrangendo 81 hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Foram encontradas irregularidades graves, como medicamentos vencidos, médicos “fantasmas” e banheiros em péssimas condições.
Durante três dias de inspeções, o TCE identificou que 30% dos medicamentos nas farmácias dessas unidades estavam vencidos, enquanto 85% dos hospitais e UPAs apresentaram falhas no controle de ponto dos profissionais. Além disso, 15% das unidades visitadas estavam sem médicos de plantão, mesmo com escala prevista.
Outras irregularidades incluem:
• 75% das unidades sem Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
• 82% das escalas de médicos indisponíveis ao público;
• 57% sem atendimento preferencial;
• 48% dos banheiros em condições precárias;
• 47% dos pacientes aguardando atendimento nos corredores;
• 34% das unidades sem acessibilidade.
O presidente do TCE, Gilberto Diniz, destacou a gravidade das falhas e mencionou a possibilidade de novas ações de fiscalização ainda neste ano.