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Foragido que gravou vídeo racista tem histórico criminal extenso, com 66 registros policiais

Por Dentro De Tudo:

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Alessandro Pereira de Oliveira, de 36 anos, que gravou um vídeo racista amplamente repercutido nas redes sociais no último fim de semana, possui um extenso histórico criminal, com 66 registros policiais como autor. Ele já foi preso quatro vezes, sendo considerado foragido desde que não retornou de uma saída temporária concedida em março deste ano.

Oliveira, natural de Governador Valadares, tem passagens por crimes como ameaça, violação de domicílio, agressão, diversos estelionatos, difamação, entre outros. Sua última passagem pelo sistema prisional ocorreu entre setembro de 2022 e março de 2024, quando recebeu o benefício de saída temporária e não retornou, o que resultou em um mandado de prisão em aberto.

Investigação sobre racismo

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) solicitou à Polícia Civil a investigação do crime de racismo após a publicação do vídeo. Nas imagens, Oliveira faz declarações extremamente ofensivas, dizendo que “preto tem que entrar no chicote” e criticando a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel, que aboliu a escravidão no Brasil. As falas geraram revolta, e o promotor Allender Barreto Lima, coordenador do Centro de Combate ao Racismo e Discriminação, afirmou que o caso está sendo acompanhado pela Delegacia de Crimes de Discriminação.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) confirmou que, até a repercussão do vídeo, Oliveira não havia dado entrada no sistema prisional novamente. A investigação sobre o vídeo e seus desdobramentos segue em andamento, com a possibilidade de agravamento das acusações contra o foragido.

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