Moradores de Sete Lagoas, Capim Branco e cidades da região relataram um tremor de terra muito forte na noite desta sexta-feira (29).
Alguns moradores relataram que as paredes chegaram a balançar com o tremor. “A vizinhança toda está na rua querendo saber o que aconteceu. Foi tipo uma onda de terremoto. A casa chegou a balançar toda”, disse um cidadão do bairro Padre Teodoro, em Sete Lagoas.
O tremor com menos intensidade também foi relatado por moradores de Capim Branco.
Os sistemas de sismologia da UnB e da USP ainda não registraram o abalo sísmico. No entanto, isso poderá acontecer nas próximas horas, como na semana passada, quando um abalo de 2.3 na escala foi registrado na região de Matozinhos e Pedro Leopoldo.
SOBRE O ABALO SÍSMICO
Situações como essa não são novidade na região central de Minas Gerais, onde vários tremores já foram registrados. No dia 22 de janeiro de 2020 ocorreu um fenômeno desta natureza com intensidade de 2,5 de magnitude, cujo epicentro foi em Capim Branco, mas com reflexos em várias cidades, conforme registro do Observatório Sismológico da UnB, em Brasília.
Explicação
O que se sabe é que os abalos sísmicos em Minas Gerais vão continuar ocorrendo, mas não é possível datar o próximo abalo.
Como as placas tectônicas são dinâmicas e têm o movimento contínuo, elas acumulam energia e liberam em forma de tremor. Ou seja, isso aconteceu no passado, acontece no presente e vai acontecer no futuro. “Mas não podemos precisar a magnitude e nem quando irão ocorrer os tremores”, explicou o sismólogo geofísico da UnB, Juraci, em entrevista em 2018.
Abalos na região
Há alguns anos as cidades da região metropolitana de Belo Horizonte sofreram com vários abalos sísmicos. Foram vários registros em Matozinhos, Capim Branco, Sete Lagoas, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais e Funilândia que, na época, registrou 4.3 de magnitude.
