Uma moradora do Distrito Federal viveu uma experiência traumática após um procedimento estético, onde uma simples cauterização resultou em um câncer de pele. Ela agora busca reparação judicial pelos danos causados.
A mulher, que possui um histórico de acompanhamento dermatológico regular, teve uma pinta no rosto removida por meio de um procedimento de cauterização recomendado por uma biomédica. A profissional insistiu na remoção do sinal, apesar da paciente nunca ter se incomodado com a marca de nascença. O processo de cauterização, realizado em 2021, inicialmente causou uma cicatriz, mas a situação piorou com o passar do tempo, culminando no diagnóstico de câncer de pele em 2024.
Os especialistas que acompanharam o caso posteriormente indicaram que o erro médico ocorrido durante o procedimento estético foi o fator determinante para o agravamento da condição da paciente. O diagnóstico tardio do câncer de pele, decorrente de um tratamento inadequado, levou a mulher a buscar reparação judicial.
Ela contratou um advogado e agora busca uma indenização por danos morais, além de cobrir custos com cirurgias, consultas e tempo perdido no trabalho, o que totaliza R$ 93 mil. Apesar de ter tentado um acordo com a biomédica, a proposta recebida foi de apenas R$ 6 mil, o que foi considerado insuficiente frente aos prejuízos sofridos.
Crédito da foto: Material enviado ao Metrópoles
Fonte: Metrópoles
