O preço médio da gasolina e do diesel voltou a subir em algumas regiões do Brasil, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesse sábado (13). Já o valor médio do gás de cozinha ficou estável em R$ 102,52, sendo encontrado no máximo por R$ 140.
O litro da gasolina, por exemplo, já é vendido a R$ 7,999 em postos do Sul e do Sudeste, ampliando a alta no maior mercado do Brasil. O valor do litro do combustível na semana de 7 a 13 de novembro ficou em R$ 6,753, 0,6% mais caro que na semana anterior. O menor preço da gasolina foi encontrado também na região Sudeste, a R$ 5,259, informou a ANP.
Segundo a ANP, o óleo diesel foi comercializado na semana de referência a R$ 5,356 em média, com o valor mais alto, de R$ 6,7 o litro, sendo encontrado na região Norte, e o mais baixo, R$ 4,549, na região Sul.
O gás de cozinha continua custando R$ 140 na região Centro-Oeste de mais difícil acesso, e o preço médio nesta semana ficou em R$ 102,52 o botijão de 13 quilos, estável em relação à semana anterior. O menor preço foi de R$ 80, na região Sudeste.
Os reajustes seguidos ocorrem por causa da política de preços adotada pela Petrobras, que segue o mercado internacional e acompanha a variação do dólar. A medida, implantada no governo de Michel Temer (MDB), foi mantida pelo governo Bolsonaro.
Paraguai e Argentina
Nem todos brasileiros pagam R$ 8 pelo litro da gasolina. Quem mora perto das fronteiras foge da alta dos preços dos combustíveis no Brasil abastecendo em países como Argentina e Paraguai. Em Ponta Porã (MS), perto de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, muitos motoristas atravessam a fronteira para abastecer no país vizinho pagando quase R$ 2 a menos no litro da gasolina (R$ 5,30).
Além do Paraguai, motoristas que moram na fronteira com a Argentina conseguem abastecer por menos. Quem em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, e atravessa a Ponte Tancredo Neves para pagar R$ 3,10 no litro da gasolina aditivada em postos de Puerto Iguazú. O valor cobrado é mais que o dobro do praticado no Brasil, onde o litro da aditivada já é encontrado por mais de R$ 8.