O goleiro Cássio, do Cruzeiro, emocionou torcedores ao relatar nas redes sociais as dificuldades enfrentadas para garantir um direito básico à filha Maria, de 7 anos, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Segundo o jogador, diversas escolas de Belo Horizonte recusaram a matrícula da menina por não aceitarem a presença da profissional especializada que a acompanha desde os dois anos de idade, considerada fundamental para o aprendizado e bem-estar dela em sala de aula.
Cássio contou que apenas uma instituição abriu as portas para Maria e destacou que, sem essa exceção, a filha ficaria sem acesso à educação na capital mineira. “É doloroso ver que escolas que se dizem inclusivas não praticam o que pregam. Inclusão não é slogan em propaganda, é atitude concreta”, desabafou o goleiro de 38 anos.
Ele também reforçou que a rejeição sofrida pela filha reflete a realidade de muitas famílias brasileiras que enfrentam barreiras para assegurar educação inclusiva. “Ver sua filha ser rejeitada simplesmente por ser autista corta o coração”, concluiu.
Crédito da foto: Gustavo Martins/Cruzeiro
Fonte: O Tempo