Golpe do aluguel antecipado cresce no Brasil: veja como se proteger

Por Dentro De Tudo:

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O golpe do aluguel antecipado tem feito cada vez mais vítimas, especialmente em tempos de alta demanda por moradia e facilidade de acesso a plataformas de anúncios. Estelionatários se aproveitam da pressa de quem busca um novo lar para aplicar fraudes com ofertas falsas de imóveis, exigindo o pagamento antecipado para garantir a reserva.

Esses anúncios geralmente oferecem valores bem abaixo do mercado, com condições atrativas e uma urgência incomum para o fechamento do negócio. Após o pagamento, o golpista simplesmente desaparece, e o imóvel prometido não existe ou já está ocupado.

Como identificar e evitar o golpe do aluguel antecipado

Confira algumas dicas para não cair nessa armadilha:

  • Desconfie de preços muito baixos: se o valor está muito abaixo da média da região, pode ser fraude.
  • Nunca pague antes de visitar o imóvel: veja pessoalmente o imóvel e verifique se está disponível para locação.
  • Evite negociação apenas por mensagens: golpistas evitam ligações ou encontros presenciais.
  • Cuidado com o senso de urgência: pressão para pagar “o quanto antes” é sinal de alerta.
  • Cheque a origem do anúncio e do anunciante: prefira imobiliárias ou plataformas confiáveis e verifique o CNPJ ou CPF de quem está negociando.
  • Desconfie de pagamentos via contas de terceiros ou por meios como transferências internacionais.

O que fazer se for vítima

Se você foi vítima do golpe:

  • Registre um boletim de ocorrência na delegacia, presencialmente ou online.
  • Reúna comprovantes de pagamento e conversas com o golpista.
  • Comunique a plataforma usada para o anúncio e alerte outras pessoas.

Conclusão

Com a popularização das negociações digitais, os cuidados precisam ser redobrados. Um bom negócio pode virar um grande prejuízo se a negociação for feita com pressa e sem verificação. A recomendação dos especialistas é nunca efetuar pagamentos antes de garantir a legitimidade do imóvel e do locador.

Fonte: FDR

Autora: Laura Alvarenga, jornalista especializada em economia e direitos sociais.

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