Golpe do falso advogado faz vítima perder mais de R$ 10 mil em Matozinhos; polícia alerta a população

Por Dentro De Tudo:

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Um novo caso de golpe aplicado via WhatsApp foi registrado em Matozinhos nesta semana. A reportagem serve de alerta para a população, e não contará com detalhes sobre a vítima, apenas informações que servirão de alerta para que novos crimes possam ser evitados.

Segundo apurado, os criminosos se passando por um advogado convenceram a vítima a realizar várias transferências e saques, que somaram mais de R$ 10 mil. A fraude foi iniciada com uma mensagem em que os golpistas afirmavam que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entraria em contato a respeito de um processo, e em seguida orientaram a vítima a fazer movimentações financeiras para supostas contas relacionadas ao caso.

A Polícia Civil investiga o episódio e reforça o alerta: golpes com identidade falsa — sobretudo envolvendo profissionais jurídicos ou instituições oficiais — vêm sendo usados para induzir pessoas a autorizar transferências e fornecer dados sensíveis.

Como evitar (dicas práticas)

  1. Desconfie de mensagens urgentes pedindo transferências ou códigos de autenticação, mesmo quando vierem de contatos conhecidos.
  2. Não envie códigos SMS, tokens ou comprovantes de transações a terceiros. Bancos e tribunais jamais pedem esse tipo de informação por WhatsApp.
  3. Confirme sempre por telefone — usando números oficiais — qualquer orientação que diga vir de advogado, banco ou tribunal.
  4. Se for solicitado a transferir dinheiro, interrompa a conversa e entre em contato diretamente com seu advogado ou com a instituição envolvida.
  5. Bloqueie e denuncie o número no próprio WhatsApp e registre ocorrência na delegacia; comunique também o banco para tentar medidas imediatas (estorno, bloqueio de conta).
  6. Habilite autenticação em duas etapas nas contas e mantenha dados pessoais e bancários protegidos.

A polícia pede que quem receber mensagens suspeitas semelhantes denuncie imediatamente e procure a unidade policial mais próxima para registrar boletim.

Foto: Polícia Civil de Minas Gerais / Divulgação

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