O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou, nesta semana, que tem recebido diversas denúncias de golpistas que estão se passando por servidores para fazer prova de vida na casa dos beneficiários. Durante a visita, os criminosos apresentam crachás falsos do órgão federal com nome, foto e com a suposta área de atuação.
De acordo com o INSS, no golpe os criminosos pedem para os beneficiários cópias de documentos e fotografias, o que é uma prática irregular.O órgão esclarece que esse tipo de pesquisa presencial é feita somente nos casos de comprovação de vínculo, endereço e irregularidades, por exemplo.
“O servidor apenas faz o reconhecimento conferindo o documento de identificação com foto”, esclareceu o Instituto.
Até o momento, o INSS não tem registro do número de beneficiários que foram vítimas dos golpistas. O instituto ainda esclarece que, em caso de dúvida, as pessoas devem solicitar o nome completo e matrícula do servidor e ligar gratuitamente para a Central de Atendimento 135 para confirmar se a pessoa, de fato, atua no órgão federal.
Após as denúncias, o INSS informou que encaminhou imagens que mostram a atuação dos golpistas usando crachás falsos foram encaminhadas à Procuradoria Federal Especializada, órgão ligado à Advocacia-Geral da União (AGU), e à Polícia Federal para apurar como os golpistas tiveram acesso aos dados dos beneficiários.
Entenda o golpe do crachá falso do INSS
- Os golpistas apresentaram crachás falsos do INSS com nome, foto e com a suposta área de atuação, que seria “prova de vida presencial”.
- Durante a visita golpistas solicitam dados, cópias e fotos de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios;
- O INSS não faz prova de vida presencialmente na casa das pessoas.
Como denunciar o golpe do INSS
A orientação do INSS é a de não fornecer qualquer informação e ligar para a polícia.
Os beneficiários também devem solicitar o nome completo e matrícula do servidor e ligar gratuitamente para a Central de Atendimento 135 para confirmar se a pessoa, de fato, atua no órgão federal.
Fonte: O Tempo.