Desde que o Pix se popularizou em 2020, criminosos vêm se aproveitando da praticidade do sistema para aplicar golpes. Um dos mais comuns atualmente é o chamado golpe do Pix errado, em que os golpistas transferem um valor para a conta da vítima e, em seguida, entram em contato solicitando a devolução do dinheiro, alegando que foi um engano. No entanto, a conta indicada para a devolução não é a mesma de origem, o que configura fraude.
Outro recurso usado pelos golpistas é o Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado para proteger vítimas de fraudes, mas que pode ser explorado para retirar valores já enviados, causando prejuízos duplicados. Além disso, vítimas que não devolvem o valor recebido podem ser enquadradas por apropriação indébita, crime com pena de detenção de até um ano.
Para se proteger, especialistas recomendam manter o aplicativo do banco atualizado, ativar a verificação em duas etapas, monitorar movimentações suspeitas e nunca devolver valores sem verificar a origem da transação.
Foto: Jeane de Oliveira/FDR
Fonte: Portal FDR (fdr.com.br)
