O sistema de pagamentos instantâneos criado para facilitar transferências e agilizar o dia a dia dos brasileiros também virou alvo constante de criminosos. Com diferentes estratégias, golpistas têm enganado usuários e desviado quantias por meio do Pix, que se popularizou pela praticidade e ausência de tarifas.
Entre os principais golpes estão os que envolvem falsos atendentes bancários, mensagens de texto pedindo atualização de dados e QR Codes adulterados. Os criminosos criam situações de urgência ou vantagens falsas para induzir a vítima a fazer transferências sem as devidas verificações.
Mensagens suspeitas, links desconhecidos e cobranças não reconhecidas devem ser encarados com cautela. A recomendação é sempre conferir com rigor os dados da transação, especialmente o nome e o CPF ou CNPJ do destinatário. Outro ponto importante é manter aplicativos bancários atualizados e utilizar apenas canais oficiais de atendimento.
Para quem costuma realizar pagamentos via QR Code, a atenção deve ser redobrada: antes de confirmar qualquer operação, é essencial verificar se a chave Pix corresponde ao destinatário desejado. Golpes recentes se baseiam justamente na substituição do código para redirecionar o valor da transferência.
Especialistas reforçam que o sistema Pix é seguro e conta com regulação do Banco Central. No entanto, o elo mais vulnerável segue sendo o fator humano. A orientação é manter a desconfiança diante de situações não solicitadas e confirmar diretamente com empresas ou pessoas quando houver dúvidas sobre cobranças ou valores.
O conhecimento e a prudência seguem sendo as melhores formas de proteção contra fraudes eletrônicas.
Foto: Reprodução/FDR
Fonte: FDR
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