O governo de Minas Gerais anunciou que o recolhimento de cigarros já foi concluído em 80% das unidades prisionais do estado. Esta medida faz parte de uma proibição do tabaco em todas as 171 unidades prisionais, implementada por motivos de saúde e segurança. O prazo final para a retirada de cigarros nas pequenas cadeias e Centros de Remanejamento Provisório (Ceresps) termina hoje, enquanto os grandes complexos têm até 31 de agosto para cumprir a proibição.
O diretor geral do Departamento Penitenciário de Minas Gerais, Leonardo Badaró, informou que a ação foi realizada em duas etapas e está progredindo conforme planejado. A medida foi bem recebida pelos policiais penais, que acreditam que a proibição ajudará a evitar o fumo passivo e a entrada de drogas nas unidades prisionais.
No entanto, Maria Teresa dos Santos, coordenadora da Associação de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade, criticou a medida, argumentando que a retirada abrupta dos cigarros poderia causar ansiedade e motins entre os presos. Ela sugere que a retirada deveria ser gradual para evitar desordens e problemas de saúde.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública afirmou que o processo está ocorrendo conforme previsto e que não houve registros significativos de problemas de segurança relacionados à nova medida.
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