O governo de Minas ignorou a
lei municipal de Belo Horizonte que proíbe fogos de artifício barulhentos e promoveu queima com rojões e muitos estampidos na comemoração da virada do ano de 2023, entre a noite de sábado (31/12) e a madrugada de domingo (1/1). O espetáculo durou oito minutos e fez parte do Réveillon da Liberdade, na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul da capital.
A contagem regressiva para o ano de 2023 ficou a cargo do ator Marcos Frota, mineiro nascido em Guaxupé, e da bateria Arautos do Gueto.
A festa começou oficialmente às 20h e contou com uma programação com DJs e VJs convidados apresentando sets animados nas fachadas de vários prédios que integram o Circuito Liberdade.
A grande atração da noite teve início às 23h50, em frente ao Palácio da Liberdade, onde uma projeção com contagem regressiva cronometrou os instantes finais de 2022.
O evento foi produzido pelo governo de Minas em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Fundação Clóvis Salgado (FCS).
Para garantir a segurança de todos os participantes cerca de 500 policias militares se revezaram em turnos e patrulharam os arredores da praça. Além disso, o Corpo de Bombeiros e a Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte reforçaram a segurança no local.
A gastronomia mineira também participou da festa, com uma cozinha show ao lado do Palco Liberdade, comandada pela chef Carol Fádel, que preparou um prato inspirado na mineiridade. Das 21h às 22h foram distribuídas cerca de 400 porções de uma paella mineira, com carnes de porco, lentilha e torresmo.