Governo de Minas não vai usar doses de vacinas diferentes para imunizar grávidas

Por Dentro De Tudo:

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O governo de Minas Gerais informou que não vai usar doses de vacinas diferentes para imunizar grávidas no estado. Diferente de outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, que anunciaram aplicação da segunda dose da Pfizer em gestantes que receberam a primeira dose da Astrazeneca, o executivo estadual disse que vai esperar uma posição do Ministério da Saúde sobre o tema.

Por enquanto, grávidas e puérperas que tomaram a primeira dose da vacina contra o coronavírus da farmacêutica Astrazeneca, em Minas Gerais, terão que esperar todo o período de gestação, mais 45 dias após o parto, para receber a segunda dose do imunizante.

CBN perguntou qual é o número de mulheres que estão nesta situação, mas a Secretaria de Estado de Saúde não informou. A aplicação da vacina da AstraZeneca em gestantes foi suspensa em maio, após uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que relatou a ocorrência de uma reação adversa nas grávidas.

Nesta quarta-feira (22), o governo de São Paulo anunciou que vai aplicar a segunda dose da Pfizer nessas mulheres, para evitar que elas fiquem desprotegidas contra o coronavírus, tendo em vista que fazem parte do grupo de risco. O estado vizinho fez esta escolha porque há estudos que apontam que essa mistura tem bons resultados de imunização.

O Ministério da Saúde ainda não aprovou a medida, mas o governo de São Paulo afirma que está apoiado na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a tomada de decisões locais no combate à pandemia.

O governo de Minas Gerais informou que segue as diretrizes do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde. E, até o momento, a pasta não recomenda a mistura de vacinas de diferentes farmacêuticas.

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