O Governo de Minas Gerais está inovando no enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya, com o uso de drones. A estratégia, chamada Vigidrones, foi criada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e está sendo implementada nas 28 Unidades Regionais de Saúde (URS) de forma gradual, visando otimizar o trabalho dos Agentes Comunitários de Endemias (ACE).
Os drones são utilizados para mapear e identificar criadouros em locais de difícil acesso, como caixas d’água e piscinas descobertas, e permitem a aplicação de larvicidas de maneira precisa. O uso da tecnologia tem mostrado resultados positivos, com a eliminação significativa de focos de água parada nos municípios que adotaram a ferramenta.
Em 2024, 394 cidades foram atendidas, com 45 mil hectares mapeados e mais de 100 mil potenciais criadouros identificados. O investimento do Governo de Minas foi de R$ 30 milhões, incluindo recursos para municípios com menos de 30 mil habitantes, que foram repassados aos Consórcios Intermunicipais de Saúde.
Um exemplo de sucesso foi registrado em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde o mapeamento coordenado resultou na identificação de 562 possíveis criadouros e uma redução de 96% nos casos de dengue nas áreas mapeadas.
A política Vigidrones representa uma ação pioneira no Brasil e reflete o compromisso do Governo de Minas com soluções modernas e eficientes no combate às arboviroses. A estratégia é um modelo a ser seguido em todo o país, destacando Minas Gerais como líder no uso de tecnologia para prevenção de epidemias.
