Governo não descarta torcida dividida em clássico entre Cruzeiro e Atlético, mas admite risco elevado

Por Dentro De Tudo:

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A possibilidade de dividir o estádio igualmente entre as torcidas de Cruzeiro e Atlético voltou a ser discutida nesta quarta-feira (2). Tanto o CEO do Galo, Rubens Menin, quanto o dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço, já manifestaram interesse em retomar o modelo de torcida meio a meio nos clássicos. O tema foi abordado pelo vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, após uma reunião com órgãos públicos, entidades do futebol e dirigentes dos clubes de Belo Horizonte.

Embora não descarte a possibilidade, Simões destacou que o risco de incidentes em jogos com torcida dividida é significativamente maior. “Essas coisas são fruto do momento. Nossa classificação de risco leva em consideração o contexto e o comportamento das torcidas naquele período”, explicou.

O governo estadual não tem poder de veto sobre a organização do clássico, mas pode fazer recomendações de segurança. Segundo o vice-governador, caso o modelo 50×50 seja adotado, a partida será enquadrada nas categorias de alto risco ou risco crítico. “Se ele for crítico, nossa condição de garantir segurança cai drasticamente, porque a insanidade tomou conta das pessoas. Então, coloco 200 policiais a mais dentro do estádio”, alertou.

Ainda assim, Simões garantiu que, se os clubes optarem pela torcida dividida, o Estado reforçará o esquema de segurança. “Eu garanto a presença da polícia, com um efetivo muito maior”, finalizou.

Foto: Divulgação

Fonte: O Tempo

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