O governo federal propôs uma nova taxação progressiva para quem possui renda superior a R$ 600 mil por ano, com alíquotas que chegam a 10% para rendas acima de R$ 1 milhão. A medida visa compensar a renúncia fiscal de R$ 35 bilhões gerada pela ampliação da isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil por mês, prevista para 2026. A taxação incidirá sobre rendimentos como salários, dividendos, alugueis e juros.
Além disso, o governo propôs limitar isenções por razões de saúde no Imposto de Renda para contribuintes com renda de até R$ 20 mil mensais. Acima desse valor, será possível deduzir despesas médicas, mas sem isenção total.
As iniciativas fazem parte de um pacote para equilibrar as contas públicas e combater a desigualdade tributária no país. A medida também visa atender à promessa de campanha de ampliar a faixa de isenção do IR para pessoas físicas.
Se aprovadas, essas mudanças entrarão em vigor a partir de 2026.
Fonte: g1, TV Globo. Foto: Ministério da Fazenda.