Balanço do 4º dia divulgado hoje (25/3) pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informa que ainda não há previsão para o fim da greve. O movimento que começou na segunda-feira (21/3) questiona como ficará a situação dos empregados e servidores após a privatização do metrô.
Na quarta-feira (23/3), os metroviários optaram por manter a greve, sem duração determinada, em assembleia na Praça da Estação. Os empregados afirmam que o governo não está disposto a dialogar com a categoria.
Balanço do 4º dia de greve
Segundo informações da CBTU, são transportados mais de 100 mil usuários em dias úteis e aproximadamente 70 mil passageiros são prejudicados com a escala definida pelos metroviários em cada dia de greve.
No primeiro dia de greve (21/3), 29.854 pessoas utilizaram o transporte; no segundo (22/3), 30.375; no terceiro (23/3), 29.850; e, no quarto dia, 29.456 pessoas.
Romeu José Machado, presidente do Sindicato dos Metroviários de Belo Horizonte, defende que os empregados têm o direito à greve. Ele também afirma que estão se esforçando para que os trens funcionem por mais tempo e com mais viagens, para não prejudicar a população. Segundo ele, a categoria está trabalhando com efetivo acima dos 30%.