Guarda Municipal de BH abre processo contra agente preso por suspeita de pedofilia

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A Corregedoria da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte instaurou um processo administrativo disciplinar contra o agente preso em flagrante na última semana durante a operação Flor de Maio, que investiga crimes de exploração sexual infantil na internet. A abertura do procedimento foi publicada nesta terça-feira (20) no Diário Oficial do Município. A investigação pode durar até 60 dias.

A operação Flor de Maio foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber) e contou com apoio do Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar e a própria Corregedoria da Guarda Municipal. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão — dois em Belo Horizonte, um em Contagem e outro em Ribeirão das Neves. Um dos alvos era justamente o agente da corporação, que acabou preso em flagrante.

Durante o cumprimento do mandado na residência do servidor, foram encontradas imagens de cunho sexual envolvendo crianças e adolescentes armazenadas em seu notebook. O material levou à prisão imediata e à abertura do processo disciplinar, que o investigará por violar nove dispositivos do Estatuto da Guarda Municipal.

Conforme a legislação municipal, as penalidades possíveis ao fim do processo variam de advertência até a demissão, incluindo ainda repreensão, suspensão de até 90 dias e destituição do cargo. Caso o agente seja punido, também poderá ser submetido a um programa de reeducação previsto em lei.

O processo está sob responsabilidade de uma comissão formada por três servidores efetivos da própria Corregedoria — um subinspetor e dois agentes — que já iniciaram a apuração dos fatos.

📷 Foto: Videopress Produtora

📄 Fonte: O Tempo – Reportagem de Lucas Gomes

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